No último dia 14, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta, declarando a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A decisão busca fomentar uma resposta internacional coordenada e colaborativa para lidar com a doença, mas não implica necessariamente em uma nova pandemia.
O alerta destaca uma nova variante da Mpox, que até o momento não possui casos confirmados no Brasil. Em 2024, o país registrou 709 casos confirmados ou prováveis da doença, dos quais 85% são do sexo masculino. Além disso, 42,2% das pessoas infectadas vivem com HIV/Aids, indicando uma vulnerabilidade maior deste grupo frente à infecção.
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No estado do Maranhão, a Secretaria de Estado da Saúde informou que, em 2024, houve a notificação de 25 casos suspeitos de Mpox, mas apenas um caso foi confirmado. Felizmente, não há registros de mortes relacionadas à doença no estado. As suspeitas foram identificadas nas cidades de São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Timon.
A declaração da OMS visa mobilizar esforços globais para prevenção, diagnóstico e tratamento da Mpox, promovendo uma cooperação internacional que permita a troca de informações e recursos. É fundamental que os sistemas de saúde estejam preparados para identificar e responder rapidamente a novos casos, prevenindo assim a disseminação da doença e protegendo as populações mais vulneráveis.
Medidas de Prevenção
Para evitar a propagação da Mpox, a OMS recomenda medidas de higiene básica, como lavar as mãos regularmente e evitar o contato próximo com pessoas infectadas. Além disso, é essencial que os profissionais de saúde sigam protocolos rigorosos de controle de infecção para evitar a transmissão dentro de ambientes hospitalares.
Com o alerta da OMS, espera-se que os países intensifiquem suas ações de monitoramento e resposta à doença, evitando surtos e garantindo a saúde pública global.