Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo entregou, na segunda-feira, sua carta de demissão ao presidente Bolsonaro.
Assessores ligados a Araújo e à presidência confirmavam a saída, após novos ataques do chanceler ao Senado, no fim de semana.
Após pouco mais de dois anos no cargo, o representante do Brasil no exterior sai sob olhares descontentes em todas as esferas do governo e do Congresso.
Na semana passada, vários senadores gravaram declarações públicas pedindo a saída do ministro.
Sem anunciar oficialmente a troca, o Palácio do Planalto deve pedir a permanência de Araújo até nomear um substituto, assim como fez com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Os favoristos à sucessão no Itamaraty são o embaixador do Brasil na França, Luís Fernando Serra; a cônsul-geral do Brasil em Nova York, Maria Farani Azevêdo; e o secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha.
Serra tem apoio da família do presidente.