Segundo informou a ministra Tereza Cristina, a proibição se deu por precaução, uma vez que essa era uma substância desconhecida. “Nós não sabíamos como é que era essa mancha de petróleo, que tipo era. Enquanto isso estava sendo analisado, pelo princípio da precaução, nós suspendemos a pesca em vários estados brasileiros onde esse petróleo chegou”, disse.
Para intensificar os debates sobre essa situação aqui no Maranhão, foi criado na última terça-feira (29), um grupo de trabalho para avaliação e contenção dos danos causados pelo desastre ambiental. Estiveram presentes na reunião o governador em exercício, Carlos Brandão e o capitão dos Portos do Maranhão, Marcio Ramalho Dutra, além de secretários de Estado, representantes do Corpo de Bombeiros, Exército, Polícia Militar, UFMA e órgãos ambientais.
Foram 11 locais em que a macha de óleo foi encontrada na costa do Maranhão. No total de cidades, 61 foram afetadas nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Oléo não é do Brasil Após investigações realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com apoio de instituições de segurança sanitária e da Petrobrás, foi constatado que o óleo que atingiu várias praias do litoral do país não é de origem brasileira. A mancha chegou a todos os estados do Nordeste, com exceção da Bahia. Ao todo, 105 localidades de 48 municípios foram atingidas. O monitoramento desses locais tem ocorrido desde o último dia 2 de setembro.