UMA PARTIDA PARA UM NOVO COMEÇO
Nada nem ninguém é eterno. Eterniza-se nos corações daqueles a quem amou e foi amado. Somente Deus é eterno, entende e sabe todos os porquês.
Esta vida é efêmera, é como se fosse apenas um leve gracejo. A vida terrena sempre terá seu tempo determinado, e o retorno acontecerá no dia programado para todos nós, simples mortais.
Assim aconteceu com Alcindo Tupinambá Macedo Costa, nascido em São João dos Patos, Estado do Maranhão, no dia 23 de janeiro do ano de 1958, filho de Terezinha de Jesus Macedo Costa e Raimundo Nonato da Costa (BK).
Possuía formação de Engenheiro Agrônomo e Bacharel em Direito, mas foi como tabelião em substituição à sua mãe, que deu parcela significativa de sua vida, trabalhando ativamente no Cartório do Primeiro Ofício e na Serventia Extrajudicial, no registro de notas e documentos, durante 26 anos.
Tinha um jeito tranquilo e acolhia bem os amigos e todas as pessoas que dele necessitassem, sempre procurando a melhor forma para amparar e resolver as questões de outrem.
A serenidade estampada no olhar e nos gestos tranquilos, mostravam claramente a alma bondosa dele, nos dando a plena certeza de que sua alma era portadora da paz e, por essa paz, erguia sua bandeira no mastro dos seus 61 anos vividos com intensidade e sempre rodeado de pessoas.
Em meio a sorrisos ou até lágrimas, Alcindo era a companhia dileta, que tanto podia festejar a alegria de alguém, como por outro alguém, poderia entristecer-se.
E a vida deu a Alcindo o privilégio e a chance de continuar existindo: Seu primeiro filho Marcus Vinícius. Depois, eis que Deus lhe proporcionaria nova alegria: Márcia, sua companheira, que lhe daria mais tarde, mais um valioso presente: sua filha Açucena de Maria, a continuidade de seu ser, agora e sempre, mesmo que ausente.
Mas, nem só de alegrias se vive esta vida. E se Alcindo sorria por tão bons motivos, haveria também que chorar por outro grande motivo: a partida de sua companheira Márcia que foi primeiro, talvez, quem sabe, para preparar-lhe a nova morada junto a Deus.
Todos nós que o conhecíamos e que pudemos provar do gosto bom da sua companhia, estamos entristecidos pela lacuna que se abre em nossa sociedade e em nossos corações, porém, confortados no amor de Deus que nos deu seu filho Jesus Cristo, cremos na ressurreição prometida.
À dona Teresinha, mãe do filho bom que ora parte, irmãos, filhos, sobrinhos e demais familiares, oferecemos o nosso ombro amigo. Nós o perpetuaremos na saudade e nas lembranças.
Siga em paz, bom amigo! Você não feneceu tal qual o lírio do campo, muito ao contrário: você floriu no majestoso e divinal jardim celeste.
Até sempre!
Por: Vera Cipriano
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