Mesmo após 13 anos, não aconteceu o julgamento que estava previsto para hoje do acusado de participar da morte do então prefeito da cidade de Buriti Bravo, João Henrique Borges Leocádio.
É a quarta vez que o julgamento é adiado, agora a previsão é que aconteça no dia 18 de fevereiro do próximo ano. A remarcação aconteceu por causa da ausência de uma das testemunhas, considerada essencial tanto pela defesa quanto pela acusação.
Wytamar Costa da Silva é o único dos três acusados que ainda está vivo. Ele vai a júri popular pelo homicídio, que aconteceu em março de 2005. Desde 2008 Wytamar aguarda o julgamento em liberdade. Na época quando foi preso o acusado chegou a confessar participação no crime, mas voltou atrás na alegação e agora a defesa nega a participação dele no homicídio. O corpo da vítima foi encontrado em uma estrada no povoado Gameleira nas proximidades de buriti bravo. Ao lado do corpo foi encontrada uma arma de fogo.
A acusação nega a possibilidade de suicídio, defendida pela defesa de Wytamar Costa. A acusação também alega que disputas políticas pela gestão do município seriam a principal motivação do crime.