Pelo tom das entrevistas que tem dado após a reeleição, Flávio Dino deve manter a espinha dorsal do seu secretariado. Com o lema “em time que está ganhando não se mexe” que embalou a sua campanha, o governador preservará nomes que estão tendo destaque nas principais secretarias, notadamente Educação, Saúde, Segurança e Infraestrutura.
Cotado para ser um dos candidatos de Flávio Dino à Prefeitura de São Luís, o secretário de Educação, Felipe Camarão, deve permanecer à frente da pasta. O êxito do programa Escola Digna e a capacidade gerencial transformam o “coringa” do governador no nome mais provável a continuar com as mudanças na educação do Maranhão.
Já na Infraestrutura, Clayton Noleto deve ser mantido. Homem de confiança do governador, ele conseguiu tocar as centenas de obras no estado com louvor, e é pai de um dos programas mais exitosos do atual governo: o Mais Asfalto. Com essas credenciais, ele deve ser mantido no cargo.
O secretário de Saúde, Carlos Lula, conseguiu sobreviver aos ataques virulentos da oligarquia Sarney, que o acusaram até de assassino. Além disso, organizou a saúde, inaugurou hospitais e, o principal, acabou com a corrupção desenfreada que havia na pasta durante a gestão de Ricardo Murad. Também de confiança do governador, deve permanecer.
A Segurança também foi uma das áreas de mais destaque no primeiro mandato de Flávio Dino. E um dos grandes responsáveis é o secretário Jefferson Portela. Diminuição da criminalidade, aumento do policiamento e melhoramento da estrutura física das Polícias estão entre os feitos de Portela, que abdicou de uma candidatura à Câmara Federal para continuar com o bom trabalho na Segurança.
Em relação as outras secretarias, algumas os comandantes devem permanecer e outras mudar. Em jogo estão também os ex-secretários que conseguiram se eleger para vagas na Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal. Pretensões eleitorais para 2020 e peso entre Executivo e Legislativo devem ser fatores a serem levados em consideração.
Por Leandro Miranda