Com supostos 900 mil membros no Maranhão, a Assembleia de Deus reivindica o cabresto da eleição de Eliziane Gama para o Senado Federal.

A conta do conselho político da igreja, porém, não fecha.

Eliziane, que só concorreu à vaga de senadora porque foi preterida da reeleição de deputada federal em favor de um tal de Pastor Gyldenemir, saiu das urnas com mais de 1,5 milhão de votos, debaixo do sovaco do governador Flávio Dino.

Já Gyldenemir teve tímidos 47 mil votos, conquistando a vaga na Câmara Federal na muleta de Eduardo Braide.

A sarneyzista Mical Damasceno, filha do capelão dinista e presidente da Cedaema, Pedro Damasceno, conquistou apenas 30 mil votos dos irmãos em Cristo e, por muito pouco, não ficou fora da nova legislatura da Assembleia Legislativa.

77 mil votos: este parece ser o tamanho eleitoral da Assembleia de Deus no Maranhão.

A casa dividida contra si mesma não subsistirá.

Por Leandro Miranda