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Delegado da Polícia Civil, filho da terra, é preso
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Publicado em 26/05/2016

 

Alessandro de Oliveira Passos Dias foi preso na tarde desta quarta (25).
Ele é delegado titular da delegacia do município de Morros.

 

Um delegado da Polícia Civil identificado como Alessandro de Oliveira Passos Dias, natural de São João dos Patos, foi preso em flagrante na tarde desta quarta-feira (25), no município de Morros, a 100 km de São Luís, por suspeita de desvio de combustível e por pagamento de fiança.

Segundo informações da polícia o delegado Alessandro, que atualmente é titular da delegacia de Morros, é suspeito de desviar cerca de 400 mil reais em combustível.

Além dele, também foram presos mais dois funcionários administrativos identificados como Adernilson Carlos Silva e Paulo Jean Dias da Silva. Os dois funcionários atuam no setor de segurança em Morros.

O delegado e os dois funcionários foram autuados na Secretaria de Segurança do Maranhão, em São Luís, e logo em seguida foram encaminhados para um pavilhão que fica ao lado da Delegacia da Cidade Operária (Decop), no bairro Cidade Operária, na capital. O pavilhão é reconhecido por abrigar policiais civis presos no estado maranhense.

Alessandro de Oliveira Passos Dias já atuou nas delegacias dos municípios de Barreirinhas, São João dos Patos, Rosário e atualmente estava na cidade de Morros.

Em nota enviada ao G1, a Delegacia Geral de Polícia Civil confirmou a custódia temporária do delegado e de mais dois funcionários ‘em cumprimento a decisão judicial exarada pela Comarca de Morros/MA, decorrente de investigação presidida pela Superintendência Estadual de Combate à Corrupção’.

“Outrossim, não antecipará juízo de valor e/ou detalhes sobre as investigações, haja vista o princípio da presunção de inocência e a necessidade de sigilo em fatos dessa natureza Ratificamos o compromisso desta Polícia Civil do Estado do Maranhão quanto ao seu mister constitucional, notadamente sobre investigação de denúncias acerca de desvio de conduta de servidores públicos estaduais e municipais, gestores e/ou particulares que atentem contra a Administração Pública”, acrescenta a nota.

Fonte: G1/MA

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