Um tema que deve ganhar as rodas de conversa nos próximos meses é a disputa pela presidência da Câmara para o biênio 2019-2020. Nos bastidores da política local a movimentação e as negociações já ocorrem intensamente. Do lado governista existem três postulantes ao cargo,o mais natural deles é o do atual presidente Agmar Mundim que pode querer mais um mandato, porém não se tem notícia de que o mesmo conta com apoio do grupo da prefeita. Um ponto negativo para Agmar mas que ainda não é oficial é quanto à questão das eleições de 2018, é esperado por todos o apoio de Agmar ao seu antigo aliado, Waldir Maranhão, Waldir não conta hoje com o apoio do grupo de Gilvana e nem o seu candidato na chapa, Roberto Rocha.

A vereadora Bidu Santana hoje desponta como a que teria a simpatia de Zé Mário por ter um perfil que agrade o chefe de gabinete. Bidu teria consigo uma postura de fidelidade ao governo sem demonstrar qualquer risco aos projetos do executivo, além da vasta experiência que tem não como parlamentar mas por ter conhecimento do regimento interno. O ponto negativo da vereadora é que Bidu foi a menos votada do grupo com apenas 402 votos e não ter assim tanto peso político no grupo onde já é criticada pelo espaço que detém dentro do governo onde tem sua filha como Secretária da Pessoa com Deficiência.

O terceiro e último pretenso nome que apesar de não ter demonstrado oficialmente que tem intençoes de disputar uma vaga é o vereador Márcio do Kizoeira. Márcio é o vereador mais bem votado do grupo da prefeita Gilvana e não ocupa hoje nehum espaço dentro do governo com cargos e aliados. Márcio destaca-se por ser o parlamentar com mais projetos de lei apresentados e também pelo seu importante trabalho social ajudando diversas famílias patoenses na realização de cirurgias eletivas em São Luís. O ponto negativo para ele é sua posição política nas eleições de 2018 onde deve marchar de forma independente do grupo quanto ao nome para deputado estadual, onde Márcio já anunciou abertamente que apoiará o médico Dr. Yglésio Moisés(PDT), nome este que não será o apoiado pelo grupo de Zá Mário.

Do lado da oposição a disputa parece menos nítida pelo fato de não haver ainda clara demonstração de interesse na disputa mas já se pode desenhar um cenário. Há ainda algumas questões que precisam ser definidas para se traçarem prognósticos e hoje o maior deles é a questão da vereadora Rayana Noleto que apesar do que se comenta,ainda não declarou oficialmente seu rompimento com o governo e aguarda-se para a última sessão ou para após o retorno do recesso parlamentar essa definição.

Rayana definindo-se como opositora a coisa muda de figura pois existe por parte de seu pai Raimundo Noleto e de seu tio Tangará desejo de ter o controle da Câmara. Caso isso venha à ocorrer se comenta que Tangará e Raimundo estariam com um pré-acordo com os vereadores Magão e Fernandinho mas para isso precisaria de um entendimento que precisa ser alinhavado com Dr. Alexandre pois seria necessário também o seu aval para no caso selar um acordo entre Tangará, Alexandre e Raimundo pois não se sabe como é a aceitação da ideia de trazer Rayana para a oposição tendo em troca a sua eleição para a mesa diretora. Dentre os outros nomes da oposição ainda não se tem demonstrações de intenção clara de disputa. É aguardar e conferir.

Por Leandro Noleto