Com base no exame cadavérico foi concluído o inquérito da morte da pequena Heloísa de pouco menos de dois meses de idade. O delegado responsável pelo caso, João Marcelino, disse em entrevista a TV Difusora que os exames apontaram que a bebê morreu vítima de espancamento e também sofreu violência sexual.
Entenda o caso
No dia 2 de julho, a recém-nascida com menos de 2 meses de vida foi levada para o hospital da cidade de Dom Pedro com várias lesões e sem vida pelo pai, um menor de idade de iniciais G.O, de 17 anos, que disse que a filha tinha se engasgado e estava sem ar.
O médico de plantão suspeitou ao ver que a bebê estava com as duas pernas e a clavícula quebradas, hematomas na face e por todo o corpo e acionou a polícia.
A mãe, identificada como Nathália, de 18 anos, só foi até a unidade horas depois. O pai chegou a mudar a versão, confirmada por ela, alegando que a pequena Heloísa tinha caído da cama acerca de uma semana mas que só agora decidiram buscar socorro.
Os dois foram presos em flagrante por suspeita de homicídio e ao prestarem depoimentos caíram em contradição.
O delegado João Marcelino solicitou que o corpo da criança fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal por conta das lesões e também requisitou que os peritos analisem se há indícios de violência sexual.