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Em meio à greve dos caminhoneiros, Petrobras aumenta preço da gasolina
30/05/2018 16:47 em Nacionais

A Petrobras voltou a aumentar o preço da gasolina depois de cinco quedas consecutivas do valor do combustível. A partir desta quinta-feira (31/5), o preço nas refinarias vai subir 0,74% e custará R$ 1,9671 por litro.

 

Em maio, o preço do combustível nas refinarias da estatal acumulou alta de 9,42%, considerando que, em 28 de abril, o litro custava R$ 1,7977.

 

Desde julho do ano passado, a Petrobras adotou a política de reajustes frequentes nos combustíveis. Até agora, a gasolina já teve aumento de 57,34% nas refinarias. A escalada dos preços acompanha a volatilidade do mercado internacional, com a disparada do dólar e do petróleo.

Falta gás
A decisão de incrementar o preço ocorre no 10º dia de greve de parte dos caminhoneiros. O ato ainda provoca fortes impactos país afora, principalmente no Sul e no Sudeste. No Distrito Federal, a falta de combustível tem feito motoristas peregrinarem por postos da cidade. Os poucos que ainda vendem o insumo apresentam filas quilométricas e alguns têm limitado a quantidade de litros por veículo.

 

A paralisação nacional de caminhoneiros também agravou a distribuição de gás de cozinha na cidade. Nesta quarta (30), dos 25 caminhões com carregamento para Brasília, dois foram atacados por manifestantes que tentavam bloquear a saída dos veículos em um trecho da BR-040 próximo a Paracatu (MG).

 

De 23 a 29 de maio, quando começaram os apoios da Polícia Militar do DF, foram realizadas 822 escoltas e garantidos 21.378.006 litros de combustível aos postos. Além disso, ainda foi possível liberar o abastecimento de 481.162kg de gás de cozinha.

 

Turismo também sofre
O resultado da paralisação dos motoristas também foi catastrófico para os setores de hotelaria e gastronomia do DF: em toda a cadeia de turismo e entretenimento da capital, a estimativa é de perda de  aproximadamente R$ 220 milhões no faturamento, somente no último fim de semana.

 

Ao valor, somam-se os R$ 92,5 milhões anunciados anteriormente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em levantamento da Fecomércio-DF. Até o momento, as áreas somam R$ 312,5 milhões de prejuízo no Distrito Federal.

 

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