O debate acerca do “aumento da pobreza” no Maranhão dominou a sessão plenária desta quarta-feira, 02, na Assembleia Legislativa. O deputado Neto Evangelista subiu a tribuna para explicar aos sarneyzistas que esse crescimento, na verdade, se deu pelo fato do governo do Estado ter identificado o número correto de pobres.
“Não confundamos o aumento do número de pessoas em pobreza no Maranhão com a verdadeira identificação dessas pessoas, pessoas que estavam escondidas no mapa da pobreza, agora estão à aparência de todos, sendo possível praticar políticas públicas para estas pessoas que mais precisam”, explicou o deputado.
Rebatendo discursos oportunistas de Andrea Murad e Adriano Sarney, Neto explicou o esforço que está sendo feito pelo governo para avançar em áreas que compõe o Indice de Desenvolvimento Humano (IDH), por meio do programa Mais IDH. Como ações no âmbito da educação, longevidade e renda.
Segundo ele, o Maranhão foi o estado que teve o maior índice de recadastramento do Programa Bolsa Família do Cadastro Único. “Nós saímos de um índice de recadastramento de 40% para quase 90% de famílias recadastradas no Maranhão”, contou.
“É lógico, se a gente tinha um recadastramento de 40 e passa para quase 90, nós vamos aumentar o índice de pessoas em pobreza no nosso Estado, mas o mais importante disso tudo, nós vamos identificar. O ruim é jogar a sujeira para debaixo do tapete e fingir que não existe isso no Maranhão. Nós fizemos o contrário, nós fomos combater”, frisou o parlamentar.
A explicação de Neto Evangelista joga por terra todo o discurso falacioso da oposição sarneyzista. Durante o regime oligárquico, que durou mais de quatro décadas, o Maranhão foi jogado para as últimas posições no que diz respeito a pobreza em todo o Brasil.
Agora, os sarneyzistas querem jogar essa responsabilidade para cima do governo Flávio Dino. O problema, para eles, é que a população maranhense está vendo os esforços que estão sendo feitos para sair do atraso que eles deixaram de herança maldita.
FONTE: http://www.jeisael.com
