Em coletiva cedida pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, foram prestados esclarecimentos sobre a circulação de um documento nas redes sociais, que determinava a identificação de lideranças antagônicas ao Governo.
“Ninguém tem o direito de tentar utilizar qualquer ato inerente à Segurança Pública como bandeira política eleitoral. Isso está errado, nós não concordamos. Ficar inventando que há monitoramento, que há patrulha, é um disparate que só pode ser oriundo de má fé. Os nossos atos tem que ter como base a Constituição Federal e os nossos estatutos de cada corporação. Não cabe a ninguém se desviar disso”, afirmou Jefferson Portela.
No momento, foi apontado que o tenente coronel Antônio Marcos da Silva Lima foi ouvido pelo Comando da Polícia Militar e disse que não tinha conhecimento que a assinatura eletrônica dele estava no documento, emitido no último dia 19. Já o tenente coronel Emerson Farias Costa Serra deve ser ouvido amanhã.
Os dois foram exonerados dos cargos de comando que exerciam na Polícia Militar. Uma sindicância foi instaurada para apurar a origem dos memorandos que foram emitidos, segundo Jefferson Portela, sem autorização do comando da Polícia Militar.
A sindicância deve ser concluída em 30 dias.
“Não vamos permitir que nenhum lado use de poder ou de força para tentar mudar uma opinião eleitoral”, disse o secretário.
FONTE: MA10