O 2º sargento da Polícia Militar do Maranhão, Carlos Magno Alves Diniz, foi preso na noite de terça-feira (20), em São Luís, após ter vendido uma pistola para um homem que já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, segundo a Polícia Civil.
Segundo informações policiais, o traficante Eliseu de Jesus Diniz Filho teria pago ao sargento da Polícia Militar o valor R$ 3.200 pela pistola calibre 380. De acordo com as investigações preliminares, Eliseu já havia sido preso em 2008 com 16 kg de maconha.
Os investigadores descobriram que a arma vendida pelo sargento pertence ao policial militar Lourival Vinicius Costa, que em abril do ano passado, foi assaltado no bairro Jardim Eldorado, em São Luís, por dois homens em uma motocicleta e teve sua pistola levada.
Na casa do sargento foram apreendidas a pistola que era usada por ele em serviço, além de um revólver de brinquedo. Com Eliseu de Jesus, além da arma que foi negociada, a polícia apreendeu R$ 2.600 reais.
Segundo as investigações, Eliseu de Jesus Diniz Filho tem passagem pela polícia após ser preso em 2008 com 16kg de maconha. (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Após o flagrante, os policiais prenderam em flagrante Antônio Marques Bezerra dos Santos que estava comercializando drogas ao lado da casa onde estava sendo realizada a operação. Segundo o superintendente da Senarc, Carlos D’Alessandro, o suspeito tem ligação com Eliseu.
“Em uma residência que fica localizada ao lado da casa do Eliseu, mora o Antônio Marques que também foi preso em razão desse indivíduo ter sido encontrado com maconha e pelo que foi apontado preliminarmente, ele teria uma ligação com o Eliseu em relação à associação para o tráfico”, explicou o delegado.
Antônio Marques foi preso em flagrante comercializando drogas ao lado da casa de Eliseu de Jesus. (Foto: Reprodução/TV Mirante)
O sargento Carlos Magno Alves Diniz, Antônio Marques Bezerra e Eliseu de Jesus foram autuados pela Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), na capital.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o sargento irá responder um processo administrativo no Conselho Disciplinar da Polícia Militar, podendo ser expulso da corporação.
FONTE: G1