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Plenário faz um minuto de silêncio pela morte da vereadora Marielle do Rio de Janeiro
15/03/2018 22:05 em Estaduais

Na sessão desta quinta-feira (15), o plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão fez um minuto de silêncio em respeito à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), morta a tiros na noite de ontem (14), no bairro do Estácio, na região central do Rio de Janeiro.

“O Brasil está consternado com o assassinato de uma parlamentar no estado do Rio de Janeiro, uma vereadora atuante. Eu gostaria de solicitar a V. Ex.ª um minuto de silêncio em homenagem à parlamentar e o respeito da Assembleia Legislativa a todos os parlamentares municipais”, sugeriu o deputado Wellington do Curso (PP), sendo de imediato atendido pelo presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB).

Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, é execução.

O deputado Bira do Pindaré (PSB) também registrou, da tribuna, a sua indignação com a execução sumária da vereadora Marielle Franco. “Ela era uma mulher negra, militante das causas sociais e que exercia o mandato com muita dignidade no estado do Rio de Janeiro, pelo PSOL. Esse acontecimento nos causa uma profunda indignação, um sentimento muito forte de tristeza por conta do ódio e da intolerância que tomaram conta do nosso país. Não se pode mais, no Brasil, ter opinião, posição política, uma percepção da sociedade e de se professar as suas convicções que, a meu ver, era o que a Marielle fazia. Ela se posicionou politicamente sobre o que acontece hoje no Rio de Janeiro e o que acontece no Brasil. E, a resposta que ela recebeu, foram vários tiros que ceifaram a sua vida”, acentuou Bira.

O deputado enfatizou que as autoridades do país precisam colocar a mão na consciência. “É preciso que se faça um debate franco, aberto e transparente sobre o problema da segurança pública no país, sobre a violência e as providências que precisam ser tomadas para que haja superação desse caos”, finalizou Bira do Pindaré.

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