Um desentendimento em uma concessionária da Toyota Newland na zona leste de Teresina terminou em tiros na manhã deste sábado, 24. Segundo relatos, a briga começou quando o carro de um dos clientes, uma Hillux SW4, encostou no Ford Fiesta de outro.
O proprietário do Fiesta se enraiveceu com a batida, desceu do carro com um cacetete e quebrou um dos vidros do SW4. O proprietário do último veículo estaria armado e teria disparado tiros que atingiram a vidraça da loja e um dos carros expostos para venda. A situação causou confusão e gritaria na loja.
Fotos e vídeos da briga circularam rapidamente pelas redes sociais e muitas pessoas divulgaram a informação como se a briga tivesse acontecido em Fortaleza. Portais de notícias de Teresina afirmam que os envolvidos foram encaminhados à Central de Flagrantes de Teresina quando a polícia e o Instituto de Criminalística chegaram no local.
Newland
Em nota, o Grupo Newland lamentou episódio ocorrido na área externa e interna da loja em Teresina. Segundo a empresa, os dois envolvidos foram detidos, um deles ferido. A empresa esclareceu que o conflito se iniciou no estacionamento externo, devido a uma discussão de trânsito entre os dois envolvidos, e se estendeu à área interna da loja, quando houve a imediata ação dos seguranças. Informou ainda que nenhum dos funcionários e clientes saiu ferido, que adotou todas as providências necessárias para salvaguardar a segurança e a integridade de todos, inclusive colaborando com as autoridades policiais que se fizeram presentes nos minutos seguintes, quando houve a condução dos envolvidos à Central de Flagrantes.
"O Grupo Newland coloca-se à disposição das autoridades para colaborar na apuração dos fatos, esclarecendo que adotou as medidas cabíveis junto às delegacias de polícia competentes. Informa ainda que adotará medidas na esfera criminal e na esfera cível para a reparação dos danos sofridos pela empresa. A Newland Teresina continuou suas atividades normais após o ocorrido", ressaltou.
O POVO Online entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Piauí e com a Polícia Militar, mas não obteve respostas.