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Vaqueiro é preso novamente em virtude da morte do ex-prefeito de Barra do Corda
Estaduais
Publicado em 30/01/2018

Pela segunda vez em pouco mais de um mês, foi capturado novamente, na manhã desta terça-feira (30), Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, que era vaqueiro de Manoel Mariano de Sousa, o “Nenzim”, de 79 anos, ex-prefeito de Barra do Corda/MA que foi morto em dezembro de 2017. A polícia descobriu que ele mentiu em depoimentos prestados sobre este assassinato, que ganhou repercussão nacional.

O Jornal Pequeno apurou que a Polícia Civil representou pela prisão temporária de Luzivan, que é conhecido na região como “Luizão”, sendo que a Justiça acatou o pedido porque novas provas surgiram durante a investigação realizada nos autos complementares. De acordo com a polícia, o vaqueiro mentiu quando disse que não esteve em Barra do Corda no dia 6 de dezembro do ano passado, data em que “Nenzim” foi assassinado a tiros.

O vaqueiro, como a investigação descobriu nos autos, não só esteve na cidade no dia do crime, como, também, foi visto conversando com Manoel Mariano de Sousa Filho, 47, o “Júnior do Nenzim” ou “Vaqueiro da Barra”, filho do ex-prefeito e autor dos disparos que mataram o próprio pai. Nesse sentido e diante desse desvendamento complementar, Luzivan Rodrigues pode ter agido como coautor deste assassinato. Mas, para fechar esse “quebra-cabeças”, a Polícia Civil aguarda o resultado dos laudos periciais e algumas oitivas, que resultarão na reprodução simulada dos fatos.

Conclusão do inquérito: em 22 de dezembro de 2017, a Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) concluiu o inquérito sobre este crime, sendo que, segundo declarações do delegado Lúcio Rogério Reis, titular da SHPP, todos os laudos feitos pela Perícia Criminal do Maranhão mostraram que Mariano Filho atirou no pai de dentro da caminhonete Ford Ranger prata. “Júnior do Nenzim” guiava o veículo e o ex-prefeito foi atingido pelo projétil no pescoço quando descia do automóvel. No carro, o suspeito circulou com a vítima baleada por cerca de quarenta minutos em um trecho da cidade, e, só depois desse longo tempo, conduziu “Nenzim” ao hospital mais próximo.

Em virtude desse período longo dentro do carro e por estar bastante ensanguentado, Manoel acabou falecendo. De acordo com Lúcio Rogério, Mariano obteve a ajuda de seu primo, Francisco David Correia de Freitas, para destruir os vestígios que estavam na caminhonete, que passou por um processo de limpeza em um lava a jato, sendo que até os bancos da Ford Ranger foram retirados.

Devido a esta colaboração, Francisco foi preso temporariamente e está respondendo em liberdade por fraude processual, sendo que ele é o proprietário do veículo, como confessou em novo interrogatório.

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