Uma operação das forças de segurança de Coelho Neto avançou nas investigações do assassinato da cozinheira Maria do Amparo Fernandes, servidora do 44º Batalhão da Polícia Militar, morta a tiros dentro de casa no último sábado (6). A ação policial resultou na morte de Carlos Eduardo da Costa Silva, de 18 anos, conhecido como “Dudu”, apontado como um dos envolvidos no crime.

Execução que Chocou a Cidade

Maria do Amparo, muito conhecida e querida no quartel e na comunidade, foi executada por volta das 20h, na Travessa Boa Esperança, no conjunto Novo Tempo. Dois homens em uma motocicleta pararam em frente à residência e dispararam diversas vezes.

As investigações apontam que o autor dos disparos seria um homem identificado como “Paulinho”, que teria agido com apoio de um comparsa e sob orientação de outros dois integrantes de uma facção criminosa que atua na região.

Confronto e Morte de Suspeito

No domingo (7), equipes do serviço de inteligência da PM localizaram “Dudu” em uma área utilizada para o tráfico de drogas no bairro Quiabos. Segundo a corporação, ele estava armado com um revólver calibre 38 e reagiu à aproximação das equipes do Batalhão de Choque, GOE e Força Tática.

Houve troca de tiros. Carlos Eduardo foi baleado, socorrido e levado à UPA de Coelho Neto, mas não resistiu aos ferimentos.

Outros Alvos da Investigação

O segundo executor, “Paulinho”, continua foragido. A polícia também investiga a participação de Carlos Cigano e Evandro Cigano, apontados como possíveis mandantes da execução da servidora.

As forças de segurança seguem em diligências para localizar todos os envolvidos.

Comoção e Nota Oficial

A morte de Maria do Amparo gerou grande comoção em Coelho Neto. Colegas de trabalho, moradores e amigos lamentaram a perda da funcionária, conhecida pela dedicação, respeito e amizade com a tropa.

O secretário municipal de Segurança, Albino, divulgou um vídeo lamentando a brutalidade do crime e reforçando que toda a estrutura das forças de segurança está mobilizada para dar uma resposta rápida à sociedade. Ele destacou ainda o comprometimento da vítima ao longo dos anos de serviço no 44º BPM.

As investigações continuam sob responsabilidade das equipes especializadas da Polícia Militar e da Polícia Civil.