Mais um estudo mostra crescimento da economia maranhense em 2017 acima da média nacional. De acordo com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), a alta do Produto Interno Bruto (PIB) maranhense, projetada inicialmente em 2,2%, deve atingir 2,7%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Dados do Fundo Monetário Internacional mostram que o Brasil deve crescer apenas 0,3% este ano.
Há cerca de três semanas, foi divulgado um levantamento do Santander prevendo expansão do PIB maranhense de 3,1%, bem acima da projeção de 0,5% da média nacional.
De acordo com a síntese de conjuntura do Imesc, a supersafra agrícola vai contribuir para o aumento, além da retomada da indústria, serviços e investimentos que estão sendo realizados no estado.
“O principal setor responsável por esse crescimento acima da média nacional é a Agropecuária, que deve registrar neste ano um crescimento de 25%, devido às condições privilegiadas do clima e à expansão do plantio, que garantiram uma supersafra de 4,6 milhões de toneladas”, diz o presidente do Imesc, Felipe de Holanda.
Além do setor agrícola, o Maranhão apresenta estimativa de crescimento em setores que estavam estagnados por conta da crise nacional, a exemplo do Serviços, com alta prevista de 0,6%.
Investimentos públicos fazem a diferença
O Maranhão se destaca nacionalmente graças ao volume de investimentos feitos num momento em que estados e municípios cortam receitas para setores prioritários.
Em 2017 houve expansão real de R$ 218,3 milhões em investimentos. Ao mesmo tempo, o Estado reduziu pagamentos com juros, podendo investir, em obras e serviços, valores que iriam para pagamento da dívida.
A gestão fiscal saudável garantiu ao Maranhão a autorização para fazer novos investimentos, além de garantias do Fundo Soberano Nacional para parcerias com instituições internacionais de fomento.
As obras de infraestrutura, construção de hospital e reformas de escolas elevaram o estado à condição de um dos maiores geradores de empregos. Somente em agosto de 2017, o estado obteve o quarto melhor saldo de empregos formais da Região Nordeste e o décimo do país.