O empresário Edimar Lima do Carmo foi preso na noite desta quarta-feira (26) pela Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas), em um apartamento de alto padrão no bairro Jardim Goiás, em Goiânia (GO). Ele estava foragido após descumprir diversas medidas cautelares impostas pela Justiça do Maranhão.
Segundo informações divulgadas, Edimar utilizava tornozeleira eletrônica, mas o equipamento estava sem sinal desde fevereiro. Além disso, ele não compareceu a uma vistoria obrigatória e ignorou as tentativas de contato do Judiciário. Diante das repetidas violações, sua prisão domiciliar foi convertida em prisão preventiva.
Condenação por homicídio
Em 2023, Edimar foi condenado a 12 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo homicídio do segurança de uma boate em Imperatriz (MA). O crime ocorreu em março de 2010.
Ele também é investigado por ser o mandante da morte do corretor de veículos Ancelmo Nunes Franco, conhecido como Cicinho, também em Imperatriz.
Histórico político
Apesar das acusações, Edimar tentou entrar para a vida pública. Em 2020, foi candidato à Prefeitura de Paraibano (MA) pelo Partido dos Trabalhadores (PT), usando o nome político Edimar do Edinho. Obteve apenas 11 votos, ficando em terceiro lugar.
Questionamentos sobre o cumprimento da pena
A situação levanta questionamentos: como alguém condenado por homicídio em 2023, e ainda suspeito de encomendar outro assassinato, estava em prisão domiciliar e só voltou a cumprir pena após violar medidas judiciais?
Agora, preso em Goiás, Edimar deve ser transferido para o Maranhão, onde responderá pelos processos pendentes e retomará o cumprimento de sua condenação.
