Um documento emitido pelo BNDES pedindo a revogação do processo de privatização da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), derrubou mais um factoide criado pela mídia ligada ao grupo Sarney com intuito de depreciar a gestão Flávio Dino (PCdoB).
Veja o documento PE-16-2017-Aviso-de-Intenção-de-Revogar
Veículos de comunicação comandados pela oligarquia divulgaram nesta terça-feira (12), a falsa notícia de que teria partido do governador, pedido para que a Caema fosse posta à venda por meio do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI).
Entretanto, aviso de revogação de licitação expedido pelo BNDES no dia 5 de setembro de 2017, comunica justamente o contrário. O documento diz que o banco estaria anulando o processo de venda da Caema após solicitação do próprio Flávio Dino para “desconsiderar solicitação do projeto de desestatização dos serviços” da Caema.
Na verdade, a solicitação para que o BNDES estruturasse projeto que culminaria na venda progressiva da estatal maranhense, foi um pedido feito pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que o atual governo teve que anular.
Caso Dino não pedisse a revogação da licitação, o banco daria início ao projeto de participação privada no fornecimento de água e esgotamento sanitário no estado, o que poderia representar o fim da estatal.
Outra versão
Em janeiro deste ano, Flávio Dino usou as redes sociais para afastar qualquer possibilidade de venda da companhia. “No meu mandato não haverá privatização da Caema”, disse.
O governador chegou a citar proposta feita pelo banco em realizar estudos para incrementar os serviços prestados pela Caema, sugestão que ele não desconsiderou de imediato, mas foi enfático ao dizer que a privatização da companhia estava fora de cogitação.
“O BNDES consultou-nos sobre o seu desejo de fazer estudos técnicos e sugerir eventuais caminhos para aumentar serviços de saneamento. No futuro, iremos debater esses estudos técnicos, desde logo excluindo hipótese de privatização da Caema, como já reiterei diversas vezes”, explicou Dino.
Fonte: Jonh Cutrim
Por Henrique Sampaio