A história que mobilizou dois países teve um final feliz nesta sexta-feira (10). A bebê sequestrada pelo próprio pai no Maranhão foi devolvida à mãe, após ser localizada em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com o Brasil. A menina, de pouco mais de um ano, havia desaparecido no dia 30 de setembro, quando Diody Maicon Costa a levou para passear e não retornou.
A operação, que contou com a cooperação entre autoridades brasileiras e paraguaias, resultou na prisão de Diody e na repatriação da criança. A mãe, Daniele Costa Ferreira, comemorou o reencontro nas redes sociais, agradecendo às autoridades e emocionando internautas com o momento de alegria e alívio.
Relembre o caso
No dia 30 de setembro, Diody Maicon foi até a casa da ex-companheira, pediu o carro emprestado e disse que levaria a filha para consertar um notebook no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, na Grande São Luís.
Durante o dia, Daniele tentou contato com o ex-companheiro, que chegou a responder algumas mensagens, mas não voltou com a menina.
A mãe passou a desconfiar da fuga ao perceber que a certidão de nascimento da filha havia desaparecido. Pouco depois, Diody publicou um vídeo nas redes sociais mostrando a menina dormindo e afirmando estar em outro continente, sob leis islâmicas, dizendo ainda que não pretendia voltar ao Brasil.
“Ela é minha filha (...). Eu estou em um outro continente, sou um cidadão desse país, tanto eu quanto ela, e aqui é movido sobre as leis islâmicas. Então, se ela quiser resolver na Justiça, que venha. Brasil nunca mais”, declarou o pai no vídeo.
Prisão e retorno da criança
Com o registro do desaparecimento, o caso passou a ser investigado pela Delegacia Especial de São José de Ribamar. As apurações indicaram que Diody havia fugido para Ponta Porã (MS) e, em seguida, cruzado a fronteira com o Paraguai.
No dia 7 de outubro, ele foi localizado e preso em Pedro Juan Caballero, com apoio da Polícia Nacional Paraguaia e da adidância da Polícia Federal brasileira.
A menina foi encontrada em segurança, sob custódia das autoridades paraguaias, e posteriormente entregue à Polícia Federal, que garantiu o retorno da criança à mãe.
