A soja, principal produto agrícola do estado, rendeu dois milhões e quatrocentas e setenta e três mil toneladas. O milho aparece em segundo lugar com quase dois milhões de toneladas.

A super safra é o resultado dos investimentos na agricultura de precisão, com sementes de boa qualidade e técnicas como plantio direto sobre a palhada de safras anteriores, que melhoram a produtividade. Mas se não fosse a volta da chuva, depois da estiagem que castigou o estado inteiro no ano passado, o rendimento não seria tão bom.

O aumento na produção de grãos no Maranhão também é o reflexo da abertura de novas fronteiras agrícolas. Municípios como Chapadinha, Grajaú, Buriticupu e Itinga foram incluídos no mapa do agronegócio com aplicação de alta tecnologia como já acontece na região Sul do estado.

Teve mais produção no campo, mas a renda do agrirulcotr diminuiu. Fatores como a queda do dólar e a grande oferta no mercado fizeram os preços despencarem. No caso da soja, a saca de sessenta quilos está sendo negociada na região de Balsas por 61 reais, quase vinte reais a menos do que na safra passada. No milho, o preço caiu de quarenta e quatro reais, para vinte reais a saca.

Para o especialista em mercado agrícola, José Gabriel, o momento ainda é de recuperação do setor. “É uma safra grande, uma safra boa, porém com pouco resultado. Ou seja, não está sobrando dinheiro. Então com isso, faz com que os investimentos travem um pouco. A região é crescente, a vontade é crescente e o produtor está na ânsia de continuar a investir, a fazer, mas o momento não compensa”, explicou.

fonte: G1/MA