A terceira fase da Operação Barão Vermelho, deflagrada nesta quarta-feira (3) pelo Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Maranhão, em parceria com os Ministérios Públicos do Maranhão e do Piauí, resultou em quatro prisões em Teresina, além do cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão. A Justiça também determinou o bloqueio de até R$ 197 milhões em bens ligados aos investigados.
Durante a ação, três empresas foram interditadas por suspeita de servirem como fachadas para atividades ilícitas: uma loja de veículos, uma loja de móveis e a Mais Saúde Distribuidora, localizada no bairro Macaúba, em Teresina. Esta última chamou atenção das autoridades por possuir um contrato, assinado em janeiro deste ano, no valor de mais de R$ 1 milhão com a Prefeitura de Presidente Dutra, para o fornecimento de medicamentos e insumos hospitalares.


De acordo com o Gaeco, a organização criminosa investigada possui atuação diversificada, incluindo lavagem de dinheiro, receptação de cargas roubadas e comércio ilegal de ouro. Segundo a promotoria, as empresas eram abertas em nome de laranjas com o objetivo de ocultar os recursos obtidos por meio de atividades criminosas.
Além das prisões e interdições, a operação apreendeu imóveis, veículos, joias e embarcações, que agora passarão por análise detalhada. O material recolhido poderá subsidiar novas etapas da investigação e ampliar a responsabilização dos envolvidos.
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