A prisão é resultado de uma operação conjunta do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Civil da Paraíba e de São Paulo, além da Polícia Rodoviária Federal.
Hytalo é investigado por crimes como tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular, produção e divulgação de vídeos com menores em contextos sexualizados, além de suposto constrangimento de crianças e adolescentes. As investigações ganharam repercussão após denúncias feitas pelo youtuber Felca, que expôs em vídeo casos de “adultização” de crianças e adolescentes em conteúdos do influenciador.


Desde 6 de agosto, quando o vídeo de Felca foi ao ar, Hytalo passou a ser alvo de diversas medidas judiciais:
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Suspensão do acesso às redes sociais e desmonetização de seus conteúdos;
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Proibição de contato com as vítimas;
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Apreensão de celulares e computadores em suas residências.
Segundo o juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, há “fortes indícios” de que os investigados vinham destruindo provas, ocultando bens e tentando intimidar testemunhas. Para ele, a prisão é necessária para impedir novas interferências na investigação.
O magistrado relatou ainda que, desde que souberam da apuração, os dois teriam “esvaziado residências, removido objetos e documentos, ocultado valores e veículos”, em uma ação coordenada para dificultar o trabalho da polícia e do Ministério Público.
Defesa nega crimes
O advogado Sean Abib, que representa Hytalo e Israel, disse que irá analisar a decisão judicial e afirmou que o influenciador está à disposição da Justiça. Segundo ele, Hytalo nega todas as acusações e alega que sempre atuou de forma legal.
O caso segue sob sigilo e novas informações devem ser divulgadas à medida que as investigações avançarem.