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Polícia apreende menor acusado de participação em assassinato de adolescente em escola de Teresina
Por Henrique Sampaio
Publicado em 15/08/2025 08:31 • Atualizado 15/08/2025 08:34
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A Secretaria de Segurança Pública do Piauí, por meio da Polícia Civil e do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), apreendeu nesta quinta-feira (14) o menor T.G.S.M., conhecido como “Neguinho”, acusado de envolvimento no assassinato de Alex Mariano, adolescente morto dentro da Unidade Escolar Residencial Esplanada, na zona Sul de Teresina.

A ação também resultou na prisão de um homem, uma mulher e outro menor suspeitos. Segundo a Polícia Civil, Neguinho foi localizado no bairro Torquato Neto e confessou que o crime teria sido motivado por uma postagem feita por Alex em uma rede social, visível apenas para a lista de “melhores amigos”, onde aparecia exibindo uma arma. A publicação foi mostrada por uma adolescente a integrantes de uma facção, entre eles I.S.B. (“Balinha”), B.B.R. e A.A.P. (“Maguim”).

De acordo com as investigações, o grupo tomou o celular da vítima para confirmar se ela pertencia a uma facção rival. Ao constatar, Maguim anunciou que voltaria para matá-lo. Minutos depois, retornou, foi chamado por Neguinho sob o pretexto de devolver o aparelho e, nos fundos da escola, executou Alex.

Durante a madrugada, a mãe de outro menor apresentou o filho ao DRACO. O jovem confirmou a participação no crime e revelou que esteve presente em um “tribunal do crime” realizado na escola. Também foram detidos A.P.C., que enviou a foto da vítima aos criminosos, um homem e o menor B.B.R.

Imagens das câmeras internas mostram um homem de capacete passando em frente ao muro do colégio; na sequência, Alex caminha para os fundos das salas, alunos correm e o suspeito pula o muro para fugir.

Histórico de A.A.P. (Maguim)
O menor, de 17 anos, acumula diversas apreensões. Em janeiro de 2025, foi detido por roubo e internado por 45 dias. Durante o período, chegou a ser conduzido por dano e ameaça. Em abril, voltou a ser internado por novo crime e foi liberado em julho. Menos de um mês depois, cometeu o homicídio. Em 2024, já havia sido apreendido por tentativa de roubo e era investigado por outro assalto.

O caso segue em investigação, e a Polícia Civil afirma que trabalha para reunir todas as provas e encaminhar os envolvidos à Justiça.

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