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Elevador vira palco de horror: mulher é espancada com mais de 60 socos pelo namorado em Nata
Por Henrique Sampaio
Publicado em 28/07/2025 19:29 • Atualizado 28/07/2025 19:38
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26). Uma mUm caso brutal de violência doméstica chocou os moradores de Natal no último sábado (ulher de 35 anos foi espancada dentro do elevador do condomínio Sun Golden, no bairro de Ponta Negra, Zona Sul da capital potiguar. O agressor, identificado como Igor Cabral, namorado da vítima, foi preso em flagrante logo após o crim

Câmeras de segurança flagraram o momento exato da agressão. Assim que a porta do elevador se fechou, Igor começou a desferir mais de 60 socos violentos contra a mulher, que ficou completamente sem reação diante da fúria do agressor. A sequência de golpes durou pouco mais de um minuto e meio — tempo suficiente para causar múltiplas fraturas no rosto da vítima.

Ao chegar no térreo, a cena de horror foi interrompida pela ação rápida de moradores e do segurança do prédio, que acompanhava as imagens em tempo real. Igor foi imediatamente contido até a chegada da Polícia Militar, que efetuou a prisão.

A mulher foi socorrida e levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde recebeu atendimento emergencial. Os médicos constataram fraturas no rosto e no maxilar, e ela deverá passar por cirurgia de reconstrução facial nos próximos dias. Apesar da gravidade dos ferimentos, seu estado de saúde é estável.

Durante depoimento, a vítima revelou que o relacionamento já era marcado por ciúmes excessivos e episódios de violência psicológica, mas nunca havia sofrido agressão física dessa intensidade. Ela afirmou que permaneceu no elevador por saber que ali haveria câmeras: “Era o único lugar onde eu sabia que alguém poderia me ver e me salvar.”

Após audiência de custódia realizada neste domingo (27), a Justiça do Rio Grande do Norte decretou a prisão preventiva de Igor Cabral, que seguirá detido à disposição da Justiça.

O caso gerou forte comoção nas redes sociais e levantou novos alertas sobre a urgência no combate à violência contra a mulher. Diversas organizações locais já se manifestaram exigindo justiça e proteção à vítima.

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