Um jovem identificado pelo apelido de “Pernalonga” foi morto a tiros no último sábado (24), em Trizidela do Vale. Ele estava na Avenida Zezinho do Padre quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e um deles efetuou um disparo certeiro na cabeça da vítima.
Após o ataque, populares acionaram o socorro, e o jovem foi levado às pressas para o hospital local. Diante da gravidade do ferimento, ele precisou ser transferido para o Hospital Regional de Presidente Dutra, onde, infelizmente, não resistiu e faleceu.
Segundo informações da polícia, “Pernalonga” possuía diversas passagens, principalmente por crimes como roubo e furto. Sua trajetória de vida acabou marcada pela criminalidade — e por um desfecho trágico e precoce.
Nas redes sociais e nas rodas de conversa, muitos resumem o caso com frases como "CPF cancelado" ou "menos um". Mas a história merece uma pausa para reflexão. Trata-se de mais uma vida perdida — primeiro para o crime, depois para a violência que ele alimenta.


O episódio reforça a urgência de políticas públicas voltadas à juventude, à educação e à prevenção da violência. Cada jovem que se vai dessa forma representa uma oportunidade desperdiçada de transformação social.
A morte de “Pernalonga” não é apenas um dado na estatística. É o retrato de um ciclo que se repete, trágico e previsível, e que deveria nos fazer repensar que tipo de futuro estamos oferecendo para nossos jovens.
FONTE: @carlinhosdoblog