O Bradesco anunciou o encerramento de 18 unidades bancárias no Maranhão, entre agências e postos de atendimento, espalhados por 18 municípios. A decisão tem gerado forte repercussão, especialmente entre representantes do Sindicato dos Bancários do Estado (SEEB-MA), que já iniciaram uma série de mobilizações públicas em resposta à medida.
Mesmo após registrar um lucro superior a R$ 16 bilhões em 2024, o banco justificou o fechamento como parte de um plano de reestruturação voltado à redução de custos operacionais. Para o sindicato, a medida é injustificável e pode comprometer o acesso da população a serviços bancários essenciais, especialmente em cidades do interior.
“A lógica do lucro não pode se sobrepor ao direito da população de ter acesso a serviços bancários. Estamos buscando diálogo com parlamentares, órgãos de defesa do consumidor, imprensa e Ministério Público para tentar barrar esse retrocesso”, afirma Gerlane Pimenta, coordenadora do SEEB-MA.
As cidades afetadas são:
Agências encerradas:
Postos de atendimento fechados:
-
Axixá
-
Presidente Juscelino
-
Luís Domingues
-
Sucupira do Norte
-
São Félix de Balsas
-
Buriti
-
Cajari
-
Davinópolis
Nesta semana, as mobilizações do sindicato estão concentradas nos municípios de Mata Roma, Sítio Novo, Campestre, Arame e Icatu. De acordo com Gerlane, o fechamento das unidades não só prejudica diretamente os clientes, como impacta a economia local e enfraquece o sistema bancário público.
A entidade sindical já ingressou com ações na Justiça na tentativa de impedir a concretização dos fechamentos. “O acesso aos serviços bancários é um direito da população e não pode ser tratado como uma simples questão contábil”, reforça Gerlane.
