A Polícia Civil do Tocantins concluiu as investigações sobre o desaparecimento de Miriã Mendes Sousa Lima, de 19 anos, revelando um crime brutal que chocou a região. Natural de Porto Franco (MA), a jovem foi assassinada de forma cruel pelo ex-companheiro, de 52 anos, após descobrir que ele abusava dos próprios filhos.
Segundo os delegados Joelberth Nunes e Antonione Wandré, Miriã vivia um ciclo contínuo de violência. Ela era vítima de agressões físicas, psicológicas e de abuso sexual. Os investigadores relataram que a jovem era forçada a manter relações contra a vontade e, em uma das ocasiões mais violentas, foi empurrada de um carro em movimento.

A crueldade do crime se agravou com a tentativa do autor de ocultar o corpo da vítima. De acordo com a polícia, ele incinerou os restos mortais de Miriã nos fornos de uma cerâmica de sua propriedade. As investigações também revelaram que o suspeito já havia agredido outras mulheres em diferentes cidades.
Apesar de tentar atrapalhar o andamento do inquérito com versões contraditórias, o homem foi preso preventivamente. Na última sexta-feira (4), quase dois anos após o desaparecimento, peritos retornaram à cerâmica em busca de novos vestígios que possam reforçar o caso e consolidar as provas.
A família de Miriã e a sociedade aguardam agora por justiça. A esperança é que o trabalho minucioso da polícia leve à responsabilização definitiva do acusado e traga algum conforto diante da dor irreparável.
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