Na segunda-feira, 23, o ministro dos Transportes, Renan Filho, realizou uma vistoria na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, situada na BR-226, entre os estados do Tocantins e do Maranhão. O desabamento do domingo, 22, causou uma tragédia com pelo menos dois mortos e várias pessoas feridas.
Renan Filho esteve acompanhado dos governadores do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), e do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos). Em suas redes sociais, o ministro reafirmou o compromisso do governo federal com a reconstrução do local: “Vamos vistoriar a ponte sobre o Rio Tocantins que caiu ontem na BR-226/MA, apurar as responsabilidades sobre o ocorrido, tomar as medidas cabíveis para o momento e já começar os trabalhos para recuperar essa conexão importante entre os dois estados”.
Ainda no domingo, Renan Filho anunciou que será decretado estado de emergência para agilizar a resposta ao desastre. A área permanece isolada, enquanto é avaliada a possibilidade de instalação de uma ponte provisória pelo Exército Brasileiro. Equipes do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foram enviadas ao local para inspecionar os danos e traçar os próximos passos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também lamentou a tragédia. Em uma publicação nas redes sociais, expressou solidariedade às vítimas e destacou o apoio do governo federal: “Acompanho com muita atenção os desdobramentos da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Tocantins e Maranhão. O ministro Renan Filho está no local com os governadores e autoridades para prestar toda ajuda necessária na retomada do resgate das vítimas e na apuração sobre o ocorrido. Meus sentimentos aos familiares das vítimas”.
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, com 533 metros de extensão, conecta os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) e é uma rota fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias entre os dois estados. O colapso do vão central da estrutura trouxe transtornos significativos para a região e reforçou a urgência de uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades.