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Presidente Lula visita Maranhão para firmar acordo histórico com comunidades quilombolas de Alcântara
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Publicado em 19/09/2024

O governador Carlos Brandão confirmou a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Maranhão nesta quinta-feira (19) para formalizar um acordo entre o governo federal e as comunidades quilombolas de Alcântara. O evento marca o fim de uma disputa territorial que se arrasta há 40 anos, trazendo promessas de desenvolvimento e justiça social para a região.

O anúncio foi feito pelas redes sociais do governador, que destacou a importância do pacto: “Vamos receber nosso presidente para formalizar um acordo histórico entre o governo federal e as comunidades quilombolas de Alcântara. (…) E o nosso governo vai anunciar o início das obras do Iema para fortalecer a capacitação em tecnologia aeroespacial no território. Um marco para o desenvolvimento e a igualdade social no nosso estado”, declarou Brandão.

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O acordo garante a destinação de 9,2 mil hectares para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), enquanto o Ministério da Defesa abre mão de 78,1 mil hectares, reconhecendo assim o direito de ocupação de 152 comunidades quilombolas. Este entendimento resolve um longo impasse entre os interesses governamentais no desenvolvimento aeroespacial e os direitos das populações tradicionais sobre o território.

Além da assinatura do acordo, o governo do Maranhão também deve anunciar o início das obras do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) dentro do território quilombola. O projeto do Iema será voltado para a capacitação em tecnologia aeroespacial, uma iniciativa que visa alinhar o desenvolvimento social com o avanço tecnológico no estado.

A assinatura desse pacto representa uma nova etapa tanto para o Maranhão quanto para o Brasil, ao integrar as comunidades quilombolas no processo de expansão do CLA. Essa iniciativa promete gerar avanços significativos no setor aeroespacial brasileiro, ao mesmo tempo em que reafirma o compromisso com a preservação dos direitos territoriais das comunidades tradicionais.

 

O evento é visto como um marco na busca por justiça e progresso para Alcântara, com a expectativa de que o acordo pavimente o caminho para o desenvolvimento sustentável da região e o fortalecimento da indústria tecnológica no país.

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