Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e parte dos técnicos-administrativos educacionais aceitaram a proposta do governo Lula (PT), aproximando a greve de uma resolução após meses de paralisação.
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) confirmou que a Plenária Nacional aprovou a proposta com 89 votos a favor, 15 contrários e 6 abstenções. A suspensão da greve, no entanto, só deve ocorrer após a assinatura dos termos de acordo.
Por outro lado, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que representa os professores das universidades federais, ainda precisa se posicionar sobre a proposta. Já a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical) decidiu manter a greve, representando a maioria dos técnicos-administrativos.
Nas últimas semanas, o governo Lula, através do Ministério da Educação (MEC), propôs revogar a Portaria nº 983/2020, editada durante o governo Bolsonaro (PL), que ampliou a carga horária mínima semanal dos professores do EBTT. A norma exigia o cumprimento de 14 horas semanais para professores em regime de tempo integral e 10 horas para tempo parcial, o que, segundo os docentes, prejudicava a pesquisa e a extensão, restringindo o trabalho ao exercício em sala de aula.
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