Em uma reviravolta significativa no cenário político do Maranhão, o procurador regional eleitoral auxiliar, Pedro Melo Pouchain Ribeiro, emitiu um parecer na noite de quinta-feira, 26 de outubro, recomendando a cassação de registros de candidaturas e diplomas dos eleitos pelo Partido Social Cristão (PSC) na disputa para deputado estadual em 2022. A recomendação também inclui a recontagem dos quocientes eleitorais e partidários para uma nova distribuição de vagas na Assembleia Legislativa.

Essa decisão tem um impacto considerável, uma vez que atingiria deputados eleitos, entre eles Fernando Braide, atualmente no PSD, e Wellington do Curso. Além disso, a recomendação inclui a inelegibilidade de Claudia Lira, que não conseguiu apresentar provas contundentes que justificassem a interrupção de sua candidatura ao cargo de deputada estadual em 2022 pelo PSC.

Esse processo, movido pelo PSD, Inácio Cavalcanti (marido de Eliziane Gama) e pelo secretário de Pesca e Aquicultura, Édson Araújo, primeiro suplente de deputado no PSB, coloca em cheque a validade das candidaturas e eleições que envolvem o PSC no último pleito estadual.

É importante ressaltar que o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) em relação ao processo contra o PSC foi emitido antes do movido pelos mesmos autores contra o União Brasil, o que também pode levar à cassação de Neto Evangelista. Outra investigação judicial segue na Justiça Eleitoral contra o Podemos, partido que pode enfrentar a possibilidade de perda de mandatos, afetando figuras políticas proeminentes como Leandro Bello e Júnior Cascaria.

Essa recomendação do procurador regional eleitoral auxiliar gera discussões profundas sobre a validade das eleições e coloca em xeque o futuro político de figuras notáveis na esfera estadual. O desenrolar desses processos será acompanhado de perto, e mais detalhes surgirão à medida que as investigações avançarem.