Até 2018 serão 39.981 empregos criados em todas as regiões do estado, fruto da atração de novos empreendimentos e da expansão da infraestrutura com obras públicas.
Com incentivos para expansão de setores estratégicos e investimentos, o Governo do Maranhão atrai novos negócios que rendem resultados concretos para a população. Até 2018, serão 39.981 empregos criados em todas as regiões do estado, fruto da atração de novos empreendimentos e da expansão da infraestrutura com obras públicas.Os esforços são focados nas vocações regionais com desenvolvimento e verticalização das cadeias produtivas locais. Em São Luís, o governo atua na estruturação logística do novo Distrito Industrial. O Complexo já conta com 27 empresas que firmaram compromisso para iniciar operação na região ainda em 2017.
O Distrito Industrial vai gerar 4.661 novos empregos em uma área de 220 hectares, estrategicamente localizada na entrada de São Luís, às margens da Rodovia BR 135, próximo ao Aeroporto Marechal Cunha Machado e ao Porto do Itaqui. O empreendimento contará com empresas de setores ligados a logística, transporte, alimentos, infraestrutura e tecnologia, dentre outros.Em outra frente, o governo atua para garantir que a demanda por consumo de carne de frango e derivados no estado seja atendida por empresas locais. Atualmente, o estado produz apenas 25% do frango consumido pelos maranhenses. Com o “Programa Mais Avicultura”, a atual produção, de 3,5 milhões de aves por mês, chegará a 10 milhões até 2018, gerando 30 mil empregos diretos e indiretos nas regiões do “Corredor do Frango” (Leste, Sul e Sudoeste).
Para o incremento da produção de frangos e derivados, o Governo do Maranhão promoveu ajuste tributário, aumentando a competitividade em relação a outros estados. O incentivo já garantiu investimentos em construção de abatedouros nos municípios de Balsas, (R$ 172 milhões), Coroatá (R$ 140 milhões), Santa Inês (R$ 34 milhões) e Porto Franco (R$ 14,5 milhões).“Nós estamos priorizando a regionalização dos investimentos e o adensamento das cadeias produtivas maranhenses, levando em consideração as vocações locais e ajustando tributos para termos capacidade competitiva”, diz o Secretário de Estado de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.“É uma perspectiva de geração cada vez maior de novos negócios, abrindo portas para que empreendedores invistam no estado”, acrescenta. Já a empresa Raízen anunciou investimentos de R$ 200 milhões na construção de uma base de distribuição de combustíveis (gasolina, diesel, querosene de aviação) no Porto de Itaqui.
A base de distribuição vai ocupar uma área de dez hectares cedida pelo Governo do Maranhão, mediante o compromisso de geração de empregos e outras contrapartidas sociais. O empreendimento vai gerar mais de 700 empregos diretos e indiretos na fase de construção e mais 600 vagas na fase de operação.
Cadeia Produtiva da carne e do couro
Mais de duas mil pessoas terão oportunidade de trabalho com o programa de diversificação da cadeia produtiva de carne e couro. A cidade de Ribeirãozinho, com forte vocação para o setor, é um dos municípios a receber parte dos R$ 15 milhões investidos na construção de cinco matadouros mistos no estado.As oportunidades de trabalho foram geradas a partir da diversificação da cadeia produtiva, permitindo a geração de empregos em todas as fases de processamento de alimentos e subprodutos derivados da carne e do couro.Com a ampliação dos investimentos, o setor terá aumento na demanda por mão de obra. Para garantir a valorização dos profissionais da região, o governo instalou em Ribeirãozinho uma Unidade Vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema)
As Unidades Vocacionais do Iema focam na oferta de cursos de Formação Inicial e Continuada, com o objetivo de ofertar mão de obra capacitada para os setores produtivos, garantindo alta taxa de empregabilidade. As necessidades passam a ser atendidas de acordo com as vocações regionais e o desenvolvimento das cadeias produtivas locais.
Proteção de empregos contra a crise
A atração de investimentos para o Maranhão também garante proteção de empregos no estado, ameaçados pelo avanço da grave crise enfrentada no país, que vem sofrendo com o corte de vagas. O economista Geilson Pestana, do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), organismo que monitora a atividade econômica no estado, avalia que os programas do governo – principalmente em infraestrutura e habitação – e a boa safra agrícola vão colaborar nos próximos meses com o mercado de trabalho.
“Com o final do período chuvoso, o escoamento da supersafra de grãos, os investimentos públicos e privados em transportes e logística, a retomada ainda que parcial das concessões de financiamentos imobiliários e a melhora nas condições gerais de crédito com os sucessivos cortes na taxa básica de juros, a tendência é que o estado seja menos afetado pelo corte de vagas”, analisa.