Considerado essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o exame de mamografia pelo SUS varia de acordo com a região.
Levantamento da Folha de São Paulo indica que no Rio de Janeiro, por exemplo, de 2016 a 2021, foram realizados menos de 540 mil exames.
No entanto, a cidade possui mais de 700 mil mulheres, com idades entre 50 e 69 anos, que deveriam fazer o rastreamento a cada dois anos.
De acordo com a saúde municipal, muitas pacientes com mamografia agendado deixam de comparecer e o órgão tem realizado ações para aumentar a conscientização sobre a doença.
No Macapá, onde pelo menos 18 mil mulheres estão na faixa do rastreamento, o SUS realizou 16 mil 962 exames no período.
Ele é oferecido de graça no Centro de Especialidades do município, mas a procura é baixa.
Já na cidade de Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, onde menos de 12 mil mulheres têm entre 50 e 69 anos, foram cerca de 92 mil 870 mamografias em seis anos.
As moradoras são convidadas a realizar o rastreamento do câncer de mama quando vão ao posto de saúde fazer o papanicolau.
A mamografia possibilita que a doença seja identificada de forma precoce, antes mesmo dos sintomas, e eleva em 90% as chances de cura.