Preços do diesel e da gasolina voltam a cair no mercado interno em relação à paridade de valores no mercado internacional baseado na alta do petróleo.
A gasolina está 9% mais barata no Brasil em relação ao mercado externo, e o diesel tem preço 8% menor.
Os valores criam margem para que a Petrobras conceda aumentos de 31 CENTAVOS para o litro de gasolina e 43 CENTAVOS por litro de diesel nas refinarias.
A medida coloca em risco a simpatia do eleitor ao presidente Jair Bolsonaro, que segundo o Estadão, faz pressão sobre a direção da petroleira brasileira para não reajustar os preços antes do segundo turno, no fim do mês.
A ameaça para o aumento vem da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que cortou a produção em DOIS MILHÕES de barris por dia, o que elevou o valor da commodity.
Outro agravante é a variação do dólar, que desde meados de setembro, oscila para baixa, ora para cima e pode impor alguma alteração.
O último reajuste do diesel pela Petrobras foi há duas semanas, com redução de QUATRO PONTOS PERCENTUAIS.
Já a gasolina teve redução de 4,8% há pouco mais de um mês.