Desde 25 de fevereiro, equipes compostas por delegados, escrivães e investigadores dedicam esforços para apurar casos de violência doméstica e sexual contra crianças, adolescentes e mulheres. A primeira fase da operação encerrou-se com a análise de 81 denúncias, a instauração de 34 procedimentos, o registro de 16 boletins de ocorrência e a realização de seis prisões em flagrante.

Além das ações repressivas, a força-tarefa promove palestras e reuniões com a rede de proteção que atua na Ilha do Marajó. Os investigadores buscam apurar casos prioritariamente por ligações telefônicas, mas também durante reuniões e palestras realizadas no arquipélago.

Walter Resende, delegado-geral de Polícia Civil, destacou o avanço na apuração de crimes e violações de direitos. A operação não se limita apenas à repressão, incluindo reforço operacional nas unidades e capacitação para atendimento humanizado por policiais civis e servidores nas delegacias. Profissionais da saúde, educação e conselhos tutelares integram a força-tarefa, visando ampliar a proteção a pessoas em situação de vulnerabilidade.

A delegada Ariane Melo Rodrigues, diretora da DAV, explicou que a operação é parte de um plano macro da Polícia Civil no enfrentamento da violência contra mulheres, crianças e adolescentes. Atuando de forma preventiva e repressiva, a operação busca indícios de possíveis casos subnotificados.

Denúncias podem ser feitas pelo aplicativo WhatsApp (91) 98115-9181 ou pelo Disque-Denúncia, 181, com garantia de sigilo e anonimato.